Concluindo a Composição da Mandala Astrológica





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 3

A Mandala Astrológica

Concluindo a Composição da Mandala Astrológica

janine milward

Constelações e Signos

As Casas Astrológicas
Signos e Casas em Elementos de Fogo, Terra, Ar e Água
Qualidades de Signos e Casas Cardinais, Fixos e Mutáveis
Formando a Mandala Astrológica... dentro de seus Quatro Aspectos/suas Quatro Estações:
Pessoal, Individual, Social e Planetário

Estação Pessoal: Ascendente e Casa Um, Casa Dois e Casa Três

Estação Individual: FC e Casa Quatro, Casa Cinco e Casa Seis
Estação Social: Desc e Casa Sete, Casa Oito e Casa Nove
Estação Planetária ou Cósmica: MC e Casa Dez, Casa Onze e Casa Doze



A partir de nossa compreensão mais clara sobre a Mandala Astrológica que nos vai apresentar através da Grande Cruz da Encarnação os momentos supremos do Ascendente, do Descendente, do Fundo do Céu e do Meio do Céu - Linha Horizontal ligando o Leste ao Oeste e Linha Vertical ligando o Sul ao Norte -, perceberemos que esta divisão quaternária nos introduz as Quatro Estações do Ano dentro do Equinócio: Primavera e Outono e dentro do Solstício: Verão e Inverno.

Essa divisão quaternária vai também nos orientar a respeito de nossa compreensão sobre o significado subjetivo dessas Quatro Estações.

Na Primavera - seja para o hemisfério norte ou seja para o hemisfério sul -, veremos o momento de nosso real Começo, de nossa Materialização Plena dentro da vida.  O signo que acompanhará, natural e correlatamente, esse ponto de vista, será o signo de Áries.  Sendo assim, dentro da Mandala Astrológica, teremos esse signo inaugurando nosso primeiro tempo de encarnação, nosso Aspecto Pessoal.  Sendo assim, encarnamos e tomamos consciência disso e ao mesmo tempo buscamos nos instalar dentro dessa mesma materialização dentro do Planeta para bem podermos estruturar nossa vida e desenvolvemos, para tanto, nosso inter-relacionamento com nosso próximo, nossa linguagem, nossas trocas,



No Verão - seja para o hemisfério norte ou seja para o hemisfério sul -, veremos o momento quando nossa encarnação ganha seu sentido de enraizamento familiar, ganhamos um nome paternal e maternal, trazemos para nós nossa individualidade mais conscientizada e aprendemos um ofício: na Estação Terra uns servem aos outros, sempre, todos trabalham, é um Lugar de Trabalho. É o nosso Aspecto Individual.

No Outono - seja para o hemisfério norte ou seja para o hemisfério sul -, encontramos com nosso Outro, ou seja, nos conscientizamos que tudo aquilo que nos aconteceu inicialmente e preparatoriamente para vivenciarmos nossa vida dentro do Planeta - nossos Aspectos Pessoal e Individual - também acontece ao nosso Outro, da mesma forma.  Sendo assim, desenvolvemos nosso Aspecto Social.  Dessa forma, aprendemos a nos inter-relacionar com nosso Outro de forma mais plena, nos associamos, nos casamos, nos socializamos de forma pessoal ou impessoal.  Dentro dessa nossa nova realidade, desenvolvemos nossa compreensão a respeito de como nosso Outro sustenta sua vida planetária e com nosso Outro realizamos nossos bens compartilhados e socializados.  Finalmente, também percebemos que nosso Outro tem sua própria linguagem, seus próprios costumes, seus pensamentos diferenciados, ou não, dos nossos pessoais.  Novamente, nos realizamos socialmente dentro da expressão de comunicação e da troca de nosso Outro.

No Inverno - seja para o hemisfério norte ou para o hemisfério sul -, nós e nosso Outro todos já conscientes de seus Aspectos Pessoais e Individuais e Sociais, realizamos nossa inserção planetária como um todo: é nosso Aspecto Planetário que ora adentra nossas vidas.  Sendo assim, cada um de nós realiza suas metas de vida de forma profissional e pública, sua encarnação propriamente dita sendo bem estruturada, e por essa mesma razão, todo o Planeta pode usufruir e se beneficiar - ou não - com a atuação Pessoal, Individual e Social de todos os Povos do Planeta, formando assim o Aspecto Planetário propriamente dito, a Sociedade estruturando-se a si mesma.  Finalmente, tudo chega a uma conclusão: todos os ciclos terminam, realizam suas finalizações, aguardando por seus novos começos, por seus novos ciclos.

Assim, é sempre importante que tenhamos em mente o fato de que, arquetipicamente, simbolicamente, é sempre o signo de Áries que traz os novos começos e é sempre o signo de Peixes que traz as conclusões, as finalizações dos ciclos.

No céu astronômico, poderemos ver que existe um seguimento de constelações  - como se fosse um anel de constelações envolvendo a Terra, cruzando em dois pontos na altura da linha do Equador terrestre levada ao céu, o Equador celeste.  Esses dois pontos de cruzamento são os Pontos dos Equinócios, Primavera e Outono.  E certamente também veremos dois pontos de distanciamento do Equador terrestre refletido pelo Equador celeste, que serão os Pontos dos Solstícios, Verão e Inverno.  Assim é a Mecânica Celeste.  Certamente nos tempos de hoje esses Pontos não mais correspondem, astronomicamente, aos signos de Áries, Libra, Câncer e Capricórnio - existe uma defasagem, questão de Mecânica Celeste, na Astronomia.

Porém, o que importa que saibamos é que a Astrologia é uma ciência subjetiva das Estrelas do Céu enquanto a Astronomia é uma ciência objetiva das Estrelas do Céu.

Sendo assim, na Astrologia, o que importa é o Arquétipo, o simbolismo.  E dentro desse ponto de vista, sempre Áries vai nos trazer o arquétipo, o simbolismo de Começo.  E sempre Peixes vai nos trazer o arquétipo, o simbolismo de Finalização.


É claro que sabemos que a Astrologia foi formalizada dentro do hemisfério norte.  Sendo assim, em Março, chega a Primavera, quando para o hemisfério sul, chega o Outono.  Mesmo assim, para nós do hemisfério sul sempre se conserva a mensagem arquetípica do signo de Áries: começa um novo ano, começa um novo ciclo.


Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti