SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 3
A Mandala Astrológica
Os
Três (principais) Movimentos da
Terra
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Movimentos: tudo sempre se move
Estarei repetindo aquilo que recebi em Fórum na Internet, parte da Aula 2 sobre Movimentos do Céu, by dario.rostirolla@londrina.pr.gov.br:
“Como é sabido, a Terra apresenta dois movimentos básicos (e outros): rotação (em torno do próprio eixo, com período de 1 dia) e translação (movimento orbital ao redor do sol, com período de 1 ano). Enquanto gira ao redor do Sol, a Terra percorre em sua órbita cerca de um grau por dia - logo, as estrelas se adiantam um pouco com relação ao Sol (como um carro que se aproxima de uma esquina e obtém melhor visibilidade), cerca de 4 minutos. É esta a causa da pequena diferença entre o dia solar e o dia sideral.
No decorrer de um ano a Terra percorre 360 graus ao redor do Sol, de modo que as estrelas que se encontravam ocultadas pelo Sol, dentro de algum tempo se tornarão visíveis em função do deslocamento da Terra sobre sua órbita. Ao longo do ano, diferentes partes do céu vão se tornando visíveis em determinado horário fixo (digamos, logo após o pôr do Sol), de modo que toda a esfera celeste vai sendo avistada ao longo do ano, setor por setor. A cada ano, esse movimento se repete de modo que as constelações visíveis numa determinada data serão visíveis na mesma data dos anos subseqüentes.”
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A precessão dos Equinócios é o movimento que estaria aglutinando, digamos assim, ambos os movimentos anteriores: o de rotação e o de translação.
Não podemos nos esquecer que a Terra gira em torno de seu eixo sim, porém com uma inclinação de 23 graus.... Ao mesmo tempo, a Terra perfaz um passeio de 360 graus em sua órbita em torno ao Sol. Ao mesmo tempo, também o Sol vai realizando seu próprio andamento e o faz em direção a um ponto próximo à constelação Hercules. Tudo no universo se movimenta... por que deixaria nosso Sol de fazer o mesmo?
Ao longo do período de 26 mil anos, esse eixo da Terra em movimento de rotação e de translação e atrelado ainda ao movimento próprio do Sol, vai imantando os direcionamentos norte e sul e deslocando, apontando então para diferentes pontos dessa região da esfera celeste! Esse grande círculo imaginário que se forma é o Grande Ano das Eras!
Uma maneira simples de entender esse movimento é soltarmos um pião e o deixarmos girar, girar, girar..... é bem assim. A estrela que denominamos de Polar, vem atuando como imantação Norte desde há muito tempo e ainda estará fazendo isso por bom tempo adiante. Porém, um dia no futuro, teremos que renomeá-la... pois não estará mais reinante na posição de Estrela Polar.
É realmente interessante que possamos perceber
as questões relativas às mudanças de Eras
em termos de onde caem os Pontos de Equinócios e de Solstícios:
as questões relativas às mudanças de Eras
em termos de onde caem os Pontos de Equinócios e de Solstícios:
A Era de Gêmeos trouxe o Ponto Vernal a acontecer dentro desta constelação ocupando o lugar de Primavera, Virgem ocupando o lugar do Solstício do Verão, Sagitário ocupando o lugar do Equinócio do Outono e Peixes ocupando o lugar do Solstício de Inverno.
Quadro sobre a Precessão dos Equinócios durante 4 Eras, mostrando o Caminho do Sol contra o pano de fundo das constelações do Zodíaco. As cores originais foram invertidas.
Inserido no Artigo “When the Zodiac Climbed into the Sky” por Alexander Gurshtein para a Revista Sky & Telescope edição de outubro de 1995, página 30, publicada por Sky Publishing Corporation, Cambridge, MA, USA.
A Era de Touro trouxe o Ponto Vernal a acontecer dentro desta constelação ocupando o lugar de Equinócio da Primavera; Leão ocupando o lugar do Solstício do Verão; Sagitário ocupando o lugar do Equinócio do Outono e Peixes ocupando o lugar do Solstício de Inverno.
Permita-me lhes dizer, caro Amigo das Estrelas, que foi naquela Era que surgiu o conceito das Quatro Estrelas Reais, Guardiãs das Quatro Estações do Ano e da Vida: em Touro, Aldebarã, o olho iluminado, guardiã do Leste; em Leão, Regulus, sua pata dianteira, guardiã do Sul; em Escorpião, Antares, a rival de Marte, Anti-Ars, gigante vermelha maravilhosa, guardiã do Oeste; e finalmente, Fomalhaut, em Pisces Austrinus, guardiã do Norte.
A Era de Áries trouxe o Ponto Vernal a acontecer dentro desta constelação ocupando o lugar de Equinócio da Primavera; Câncer ocupando o lugar de Solstício do Verão; Balança ocupando o lugar do Equinócio do Outono e Capricórnio ocupando o lugar do Solstício de Inverno.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward